terça-feira, 3 de julho de 2012

No caritó



Se você, mulher, que não está casada, namorando ou tendo um caso, as pessoas tendem a achar que a sua vida está uma merda. 

Para a sociedade, é essencial estar ao lado de alguém para ser feliz. Concordo que estar amando é maravilhoso e sim, esse contexto está contido na felicidade.

Mas gente, esse não é o único caminho para alcançá-la!

Já falei inúmeras vezes no Agridoce sobre isso, mas parece que as coisas não mudam por aí.

Há uma resistência intelectual, sentimental e até física em entender que estar solteira não é sinônimo de desespero. 

Pelo menos para algumas mulheres, o fato de estar na condição de “avulsa”, não transforma as suas vidas em algo vazio. 

É óbvio que estamos distantes de não sentirmos vontade de uma presença masculina ao lado. E pretendemos nunca abrir mão disso. 

A questão não é essa! A questão também não é um nível de exigência exacerbado, como muitos afirmam. 

Ao contrário. Estamos sempre dando chances e chances para as oportunidades que aparecem, mas invariavelmente, o grau de decepções é proporcional ao número de envolvimentos.

As mulheres não “são” solteiras, elas “estão” solteiras, pelo abismo crescente entre o desejo de um relacionamento com confiança e a falta de comprometimento da maioria dos homens.

Na minha humilde opinião, estar solteira não é passar atestado que precisa de um homem a qualquer custo. 

O importante é encontrar alguém que faça o seu coração se apaixonar e a partir daí, querer de verdade dividir a sua vida com essa pessoa.

Qual o sentido de ter alguém ao lado só para não estar desacompanhada? Talvez muitos ainda não se deram conta... Mas, não há solidão pior do que aquela de se sentir sozinho segurando a mão de alguém.

Concorda?


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